quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

O REI FIDELÍSSIMO





S.M.F. o Sr. D. Miguel I foi um confessor da fé e um mártir da tradição!

Um dos grandes males do nosso tempo é a indefinição. Sinto, mais uma vez, a obrigação indeclinável de ser claro. Proclamando o que tenho por verdadeiro, fico em paz comigo. Os que me lerem, hão-de dar às minhas palavras o valor que entenderem. Entretanto, para mim sobejará sempre algo que não me podem tirar: a quietude resultante da consciência do dever cumprido.

Assim, direi:

Uma tragédia tem de ser lamentada, mas não pode nunca servir para alimentar um mito. Isso será emotividade e ingenuidade, quando não for uma grande dose de hipocrisia. Não continuem, pois, a cansar-nos com prantos e queixumes de velhas carpideiras, à volta de um sucesso certamente infausto, vivido entre nós há pouco mais de um século.

A monarquia em Portugal finou-se no ano de 1834; deixaram-na em câmara ardente por algum tempo ainda; chegado 1910, armaram-lhe o enterro. O mais é salvatério!


Joaquim Maria Cymbron 

5 comentários:

Anónimo disse...

Viva Sua Majestade El-Rei D. Pedro IV!
Abaixo os miguelistas caceteiros e traidores!
Abaixo D. Duarte Pio!
Viva D. Afonso VII!

Anónimo disse...

Ah, fogo que te abrase!
Só disseste uma coisa certa: «Abaixo D.Duarte Pio!»

Nuno Ramos disse...

Quem dá vivas ao traidor do Pedro Brasileiro, só poderá ser um traidor igual a ele!!! Não obstante, partilho do "abaixo a D. Duarte Pio". Senhor esse, que só deve ter herdado os genes contaminados pela traição do seu tio-bisavô do lado materno. :( Não tendo ido buscar a honra e verticalidade do seu bisavô Dom Miguel I de Portugal.

Joaquim M.ª Cymbron disse...

Nuno:

Passando em revista os comentários deixados neste blogue, verifiquei um lapso no trecho que aqui colocou, movido do acrisolado afecto ao miguelismo que todos nós, tradicionalistas, lhe reconhecemos.

Na verdade, o Senhor Dom Duarte é não só parente do 1.º Imperador do Brasil na linha colateral, como também é seu trineto.

Infelizmente, não é questão de um sangue mais ou menos próximo, na linha recta ou colateral, que vai resolver-nos o angustiante problema de encontrar uma cabeça para o corpo monárquico que pretendemos reerguer. A crise estendeu-se para além desses estreitos limites.

Se fora essa a dificuldade, havia remédio pronto. Não esqueçamos a velha sentença de que "Rei para um povo sempre se encontra; agora, povo para um Rei, já o caso é mais bicudo!"

Joaquim M.ª Cymbron disse...


Há dias, regressado aos meus livros da História de Portugal, reli o que já sabia: o Senhor Dom Duarte, na linha recta, é tetraneto do 1.º Imperador do Brasil, pelo lado de sua Augusta Mãe. Faço aqui este reparo porque alguém me chamou a atenção para o erro que, por distracção, cometi ao dizer que ele também era trineto daquele monarca brasileiro.
Neste blogue, como em todos os campos da minha vida, procuro não deturpar a verdade dos factos e, em matéria de opiniões, não ir além do que creio na minha boa fé.
Por isso, aqui fica a correcção e o meu agradecimento para quem me avisou do deslize!